Os dias, as noites se vão.
E o luto? Constante!
Luto de amor dissipado,
De não ser luto, luto enganado,
Momentos em vão!
Gosto amargo, desde então,
Das rodas que rodam:
A Vida!
Que mais gira em volta de si
Que mais padece e gira,
Roda, contra roda,
Inverte a corrente,
Põe do avesso a engrenagem de ser, e vive por assim dizer: loucura
E cada passo é um regresso.
Meio retrocesso
Num processo
Sem progresso
Apenas regresso, regresso, regresso...
Quase deixando de existir.
Ou sentir.
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